Cancer diagnosed during pregnancy is a rare event. The most common type of malignancy diagnosed in pregnant women is breast cancer, whose incidence is expected to raise in the next future due to delayed childbirth, as well as to the increased occurrence of the disease at young age. Pregnant women diagnosed with breast cancer are exposed to multiple sources of stress, which may lead to poorer obstetric outcomes, such as preterm birth and low birth weight. In addition, pregnancy involves physiological (...) changes in the breasts that may blur the signs of cancer, with delayed diagnosis and poor prognosis. However, the lived experience of these women was investigated in very few studies. Given this scenario, we conducted this qualitative study to describe and understand women’s subjective experience of being diagnosed with breast cancer during pregnancy. The study was conducted following the principles of Interpretative Phenomenological Analysis. Participants were five women with breast cancer diagnosed during pregnancy, purposefully recruited at a public hospital during medical visits and interviewed at treatment initiation. The interview transcripts were analyzed using thematic analysis. The textual analysis led to the identification of three main themes related to: the emotional storm experienced after cancer diagnosis, and the importance of receiving appropriate information and being focused on treatment decisions; physical changes and comparisons with healthy women, associated with feelings of sadness and inadequacy; being positive, feeling free to disclose all kinds of emotions, religion and spirituality as sources of strength. The paradoxical coexistence of pregnancy and cancer represents a stressful experience for women and their loved ones. Adopting a systemic perspective may be important to understand the effects of such a complex condition, also considering its impact on healthcare workers. (shrink)

The impact of this pandemic is not only through COVID-19 itself: the care for non-COVID-19 related conditions has been dramatically curtailed, shaking entire healthcare services around the world. Amongst the non-COVID-19 related conditions, oncology has been disproportionally affected. We discuss how oncology has changed since the acute phase of the pandemic; its impact on clinicians, trainees, and patients; and offer some medical and historical perspectives to reflect on how this impact could be reduced.

Neste artigo se abordará o problema do autoconhecimento no _Fedro_ de Platão pelo viés da narrativa (διηγήσις). Partir-se-á da “narrativa dos sincoribantes” (228a5-b4) a fim de se qualificar a associação vaga que Sócrates tece entre o conhecimento de si e o conhecimento do outro. Propor-se-á que o uso específico da narrativa para tratar do “si mesmo” produz um jogo especular entre o si mesmo e o outro que não se limita à mera reflexão de si, mas é produtivo ou transformador. (...) Em seguida, debruçar-se-á sobre a grande narrativa de Sócrates sobre a alma (246e4-56e2) para interpretar a elaboração alegórica dessa dinâmica. Dessa forma, delinear-se-á uma concepção de autoconhecimento em que só se chega ao si mesmo por meio de um esforço de cooperação com o outro, que se inicia no discurso narrativo. (shrink)

O diálogo Fedro apresenta um difícil problema de interpretação para os leitores de Platão: como unificar as duas principais temáticas discutidas no texto – a do amor e a da arte dos discursos. Em trabalho recente, o comentador italiano Franco Trabattoni propõe como chave de leitura a ideia de que Platão vincula os temas do amor e da arte dos discursos por meio de uma tese acerca da natureza do pensamento e do discurso filosófico. Segundo Trabattoni, a tese em (...) questão implica um reconhecimento das limitações do conhecimento filosófico em sua pretensão de acesso à verdade. Ao longo deste artigo será argumentado que a leitura de Trabattoni, ao omitir aspectos importantes do texto de Platão, é inadequada. (shrink)

RESUMO O trecho entre 276b1 e 277b3 do diálogo Fedro tem sido usado como indício de uma dicotomia entre oralidade e escrita, que seria, por sua vez, signo de uma inconciliável relação entre a dialética e a escrita. Ambas são associadas, respectivamente, a uma atividade séria e a uma brincadeira ou jogo. Em nossa leitura, pretendemos mostrar não ser possível subscrever tal associação, tendo em vista que, por um lado, a passagem deve ser lida como uma espécie de síntese (...) de uma reflexão mais abrangente e, por outro, que nela se entreveem camadas de significação produzidas pelo diálogo intertextual. Nesse sentido, propomos uma interpretação que leva em conta uma análise imanente da passagem, mostrando que ela carece dos significantes para uma dicotomia oralidade vs. escrita, seguida de uma reflexão que a repõe no enquadre do diálogo, ao analisarmos os sentidos filosóficos da imagem do “Jardim de Adônis” e da oposição entre paidiá e spoudé ABSTRACT The passage between 276b1 and 277b3 of the dialogue Phaedrus has been used to indicate a dichotomy between orality and writing as a sign of an irreconcilable relationship between dialectics and writing. Both of them are associated respectively to a serious activity and a game. In our reading, we intend to show that it is not possible to subscribe to such association, considering, on the one hand, that the passage must be read as a kind of synthesis of a more comprehensive reflection and, on the other hand, that it is possible to see in this context layers of meaning produced by an intertextual dialogue. In this sense, we propose an interpretation which takes into account an immanent analysis of the passage, showing that it does not display signifiers for subscribing the dichotomy between orality and writing, followed by a discussion that puts it back in the overall context of the dialogue, by analysing the philosophical meaning of the image of the “Gardens of Adonis” and the opposition between paidiá and spoudé. (shrink)

A presente pesquisa tem como objeto a análise de algumas fábulas de Fedro sobre a prepotência, um dos costumes da sociedade na época do autor, que apresentam uma relação de assimetria entre os personagens. Julgamos que nas fábulas, veem-se refletidos os costumes corrompidos da vida humana, representados através das atitudes dos animais. Neste trabalho, serão feitos alguns comentários históricos, literários e estilísticos.

En este artículo me propongo mostrar que lo que Sócrates hace con Fedro a lo largo de toda la obra no es otra cosa que utilizar la auténtica retórica que es descrita en la segunda parte del diálogo. Las tensiones, rivalidades y celos de la situación inicial entre ellos expone un perfil representativo de relaciones entre interlocutores con perspectivas intelectuales opuestas. Es preciso disolver la resistencia emocional por medio de una serie de pasos graduales, estratégicos, y ‘engañosos’. Hay que (...) partir de acuerdos, siquiera parciales, para continuar dialogando. Sin embargo, Sócrates también introduce nociones nuevas acerca del amor, pero éstas pasan desapercibidas a un Fedro obsesionado con la imitación de su enamorado Lisias. Hasta que Sócrates decide cortar el juego y cruzar el río. Este corte provoca un giro en ambos personajes: Fedro se dispone a escuchar lo que Sócrates quiere contarle y Sócrates se revela ante sí mismo como un personaje capaz de ‘encantar’ a Fedro con la belleza rapsódica del relato y superar su propio temor de convertirse en una bestia devoradora. Al final Sócrates muestra su juego a Fedro y le enseña cómo ha sido posible llegar a un auténtico diálogo filosófico, donde pueda tener lugar la enseñanza y el aprendizaje recíprocos. (shrink)

Se analiza el peso específico que tiene el escenario en el que sucede el Fedro, poniendo el acento en tres pasajes que se organizan en torno a las dos grandes bloques temáticos del diálogo. En ellos se repite un gesto que se produce a lo largo de las conversaciones más propiamente filosóficas, mostrándose en esos pasajes liminares el desarrollo y los resultados de la marcha del diálogo. Con ello, se incide en la importancia de una lectura de los textos (...) platónicos que tenga en cuenta factores que rebasan el plano lógico-argumentativo, como el escenario y otros elementos dramático-escénicos. (shrink)

El problema central del Fedro, el de la belleza de la escritura filosófica, es profundamente político. Está relacionado con el centro del diálogo, donde Sócrates se opone a la falsa belleza de los legisladores. Sobre esta oposición, es posible articular una nueva lectura del Fedro que deje atrás la suposición de que la belleza es el tema central del diálogo, así como la interpretación del mito final como la crítica platónica a cualquier tipo de escritura. El Fedro (...) sólo condena la escritura cuando hace lo que hace la ley, que no es dialéctica y es incapaz de ajustarse a la naturaleza del alma de su destinatario. (shrink)

Reseña del libro Platón. Fedro. Traducción, notas, introducción y comentarios por M. A. Fierro.

El objetivo principal del artículo es analizar al personaje Fedro en Banquete y en Fedro. Se indaga en la presencia, la construcción, las intervenciones y los discursos del personaje en el corpus. Asimismo, se plantean dos hipótesis de lecturas a lo largo de este artículo: i) entender al conjunto de diálogos platónicos como un género discursivo y ii) asociar al personaje Fedro con la figura histórica de paidós ubicada en la disputa por la enseñanza en torno al (...) lógos en las diferentes escuelas de la Grecia clásica. (shrink)

Seria a escrita um remédio para a memória e a causa de sabedoria entre os homens? Essa é a questão fundamental que este trabalho pretende investigar a partir do mito da invenção da escrita presente no Fedro de Platão. A análise feita por Sócrates e Fedro, os dois interlocutores da conversação, nos conduzirá para pensar sobre uma questão que perpassa todos os diálogos de Platão, que é a natureza do saber e sua relação com a linguagem. Veremos como (...) Sócrates enuncia a diferença entre memória e recordação, mnéme e anámnesis. Tal exame conceitual se apresenta como capital para que se entenda como a alma desperta, através da linguagem, para a atividade filosófica, o que acaba sendo também uma crítica à retorica dos sofistas, logógrafos, políticos e oradores contemporâneos de Platão. (shrink)

La relación entre Platón y los poetas ha suscitado no pocas reflexiones a lo largo de la historia de la filosofía. Uno de los diálogos privilegiados para entender esta relación ha sido el Fedro, pues la belleza, la escritura y el lenguaje son ámbitos en los que filosofía y poesía confluyen. No sorprende, entonces, que se hagan varias alusiones a los poetas de la tradición épica y lírica como Homero, Estesícoro y Safo. Sostendremos aquí que esta alusión a Safo (...) en el Fedro, única en todo el corpus platónico, implica un compromiso con la tradición poética y erótica femenina, una comprensión de esta como estadio protofilosófico y el reconocimiento de la influencia de Safo en su concepción del eros. De este modo, no solo se amplía la consideración acerca de la relación de Platón y los poetas, sino que se incluye una perspectiva que no ha sido abordada de manera suficiente, esto es, el aporte femenino al pensamiento platónico. (shrink)

As fábulas de Fedro são surpreendentemente instigantes, ainda na atualidade, porque tratam de temas universais, focalizando questões que envolvem o próprio homem como um ser social. A análise de três fábulas fedrianas - Ouis, canis et lupus; Leo senex, aper, taurus et asinus; Vulpes et ciconia, mostrará de que modo o fabulista se serve das palavras para difundir ideias e defender princípios morais por meio de discursos que transmitem muito mais do que se depreende numa simples e desatenta leitura.

No Banquetede Platão, Fedro é considerado o “pai do discurso” e ocupa na sala o primeiro assento à esquerda. Ele introduz o tema do amor e inicia seu discurso com uma série de referências à tradição, incluindo figuras como Hesíodo, Acusilau e Parmênides, para elogiar Eros. Fedro enfatiza o papel do amor na guerra, na política e nas relações amorosas, ressaltando como o amor motiva os humanos a agirem de maneira excepcional. Seu argumento culmina na ideia de que (...) o ápice do amor é a disposição de morrer por aqueles a quem amamos. Ilustra essa perspectiva com exemplos de casais: Alceste e Admeto, Orfeu e Eurídice e Aquiles e Pátroclo, demonstrando como o amor está intrinsecamente ligado à morte e como este sacrifício é recompensado pelos deuses. Esta tradução destaca termos específicos usados em contextos pederásticos como erastes e eromenos, através da transliteração, diferenciando-os de termos mais genéricos para amantes e amados. A introdução aborda brevemente como a compreensão das relações pederásticas e questões relacionadas ao gênero das personagens podem influenciar a interpretação do discurso. Esta tradução convida os leitores a uma análise minuciosa do discurso de Fedro, explorando as complexidades discutidas e suas implicações para o entendimento do amor na obra de Platão. (shrink)

Mostraremos como o Fedro de Platão é um terreno atípico, cujo léxico e alguns conceitos são flutuantes dentro do próprio diálogo, dificultando comparações lexicais com outros diálogos. Nosso ensaio mostrará a flutuação e a inversão de valores desse léxico-conceitual no próprio Fedro, tomando como exemplo quatro termos chave: doxa, razão, Eros e retórica. Consideraremos o caráter metodológico e epistemológico que a comparação lexical entre diálogos implica, tomando o Fedro como exemplo cujo bordado, comparado aos demais diálogos, sempre (...) parece às avessas. Assim, como as experientes bordadeiras, realizaremos avaliação desses termos não apenas pela figura manifesta, mas especialmente pelo seu avesso, cujo entrelaço deve ser tão ou mais belo que o lado externo. Palavras-chave: Fedro; Doxa; Razão; Eros e Retórica. The reverse side of embroidery: doxa, reason, Eros, and rhetoric in the Phaedrus Abstract: We will show how Plato's Phaedrus is an atypical terrain, whose lexicon and some concepts are floating within the dialogue itself, making lexical comparisons with other dialogues difficult. Our essay will show the fluctuation and inversion of values of this lexical-conceptual in Phaedrus himself, taking as an example four key terms: doxa, reason, Eros and rhetoric. We will consider the methodological and epistemological character that the lexical comparison between dialogues implies, taking the Phaedrus as an example whose embroidery, compared to the other dialogues, always seems to be in reverse. Thus, like the experienced embroiderers, we will evaluate these terms not only by the manifest figure, but especially by its reverse side, whose interlacing must be as or more beautiful than the external side. Keywords: Phaedrus; Doxa; Reason; Eros and Rhetoric. El reverso del bordado: doxa, razón, Eros y retórica en el Fedro Resumen: Mostraremos cómo el Fedro de Platón es un terreno atípico, cuyo léxico y algunos conceptos flotan dentro del propio diálogo, dificultando las comparaciones léxicas con otros diálogos. Nuestro ensayo mostrará la fluctuación e inversión de valores de este léxico-conceptual en el propio Fedro, tomando como ejemplo cuatro términos clave: doxa, razón, Eros y retórica. Consideraremos el carácter metodológico y epistemológico que implica la comparación léxica entre diálogos, tomando como ejemplo el Fedro cuyo bordado, frente a los demás diálogos, parece siempre invertido. Así, como los bordadores experimentados, evaluaremos estos términos no sólo por la figura manifiesta, sino especialmente por su reverso, cuyo entrelazamiento debe ser tanto o más bello que el exterior. Palabras clave: Fedro; Doxa; Razón; Eros y Retórica. Data de registro: 02/08/2023 Data de aceite: 20/09/2023. (shrink)

El Fedro de Platón se presenta como un diálogo que versa sobre retórica yerótica. No obstante, el tratamiento platónico de ambos temas deja entreverel entramado político que les da sentido. En este trabajo me ocuparéde leer la crítica platónica a la escritura en clave política, para de estamanera tratar de establecer el carácter histórico del relato platónico.Intentaré mostrar que la crítica a la escritura se enmarca dentro de unaoperación platónica por legitimar una recuperación de los privilegios deciertos sectores aristocráticos (...) en el contexto de la democracia ateniense.Este artículo partirá de la ‘différence politique’ como marco teórico, paraluego analizar la dimensión de ‘lo político’ en la presentación del relato yla articulación de los elementos del relato de Theuth y Thamus. (shrink)

Em nosso artigo, propomos traduzir e analisar a fábula latina “A raposa e as uvas” do fabulista Fedro, da Roma, do I século. A partir da qual, teremos por intenção cotejar com as fábulas homônimas de Esopo, fabulista da Grécia antiga, de La Fontaine, fabulista francês, de Monteiro Lobato e de Millôr Fernandes. Nestes dois últimos autores da nossa literatura brasileira, temos a finalidade de destacar com os demais os pontos de contato e as diferenças estilísticas das fábulas homônimas. (...) Analisados alguns aspectos linguísticos e estilísticos, deter-nos-emos, enfim, aos aspectos moralizantes das fábulas e às maneiras pelas quais cada autor moraliza as suas fábulas, com suas semelhanças e diferenças. (shrink)

Il brano del "Fedro" (269el-270c5) in cui è menzionato Ippocrate e il suo metodo è uno dei più controversi dell'opera platonica. Alcuni studiosi si sono serviti degli scolî antichi al dialogo, tramandati sotto il nome del neoplatonico Ermia (V sec. d. C.), per sostenere che il metodo in questione non implica un'indagine preliminare dell'universo. È tuttavia utile (oltreché finora intentato) ripercorrere quanto l'esegeta neoplatonico dice a proposito dell'intero brano in questione per constatare come egli, al contrario, ne fornisca un'interpretazione (...) cosmologica, sulla base della significazione tecnica di ἡ ὅλη ψυχή come "anima dell'universo". In ogni caso l'esegesi di Ermia risulta essere non una semplice parafrasi grammaticale del testo platonico, ma anche una sua riformulazione filosofica nei termini della dottrina neoplatonica, la quale è estremamente complessa anche nel caso dell'anima umana. (shrink)

Amor, éros, é o tópico que domina toda a primeira parte do Fedro. Os três discursos proferidos – o discurso de autoria de Lísias/Fedro (259e-262c) e os dois subsequentes proferidos por Sócrates (237a-241d; 257b-259d) – são variações desse mesmo tema. Esses três discursos – que ocupam, aliás, a maior parte do texto – não representam mera ilustração propedêutica acerca da retórica e de seu poder sobre os personagens, em vez disso, os dois discursos finais de Sócrates concretizam o (...) próprio movimento dialético, segundo aquela definição que seria oferecida na segunda parte do próprio diálogo: o exercício de divisão (διαίρεσις) e reunião (συναγωηή), o método que ajuda a “falar e a pensar” (266b). Nesse artigo, pretendemos mostrar como os dois discursos de Sócrates são peças-chave para a compreensão global da dialética no Fedro, em suas relações com a retórica, com a psicagogía e com o tema de éros. Palavras-chave: Fedro; dialética; divisão; reunião; discursos. The dialectical contrapositions of Socrates' speeches in Plato's Phaedrus Abstract: Love, éros, is the topic that dominates the entire first part of the Phaedrus. The three speeches given – the speech by Lysias/Phaedrus (259e-262c) and the two subsequent ones given by Socrates (237a-241d; 257b-259d) – are variations on the same theme. These three speeches – which, in fact, occupy most of the text – do not represent a mere propaedeutic illustration of rhetoric and its power over characters. Actually, Socrates’ final two speeches concretize the dialectical movement itself, according to that definition that would be offered in the second part of the dialogue himself: the exercise of division (διαίρεσις) and reunion (συναγωηή), the method that helps to “speak and think” (266b). In this article, we intend to show how Socrates' two discourses are key pieces for the global understanding of dialectics in the Phaedrus, in its relations with rhetoric, with psychagogy and with the theme of éros. Keywords: Phaedrus; dialectics; division; reunion; speeches. Les contrapositions dialectiques des discours de Socrate dans le Phèdre de Platon Résumé: L'amour, eros, est le sujet qui domine toute la première partie du Phèdre. Les trois discours prononcés – le discours de Lysias/Phèdre (259e-262c) et les deux suivants de Socrate (237a-241d ; 257b-259d) – sont des variations sur le même sujet. Ces trois discours – qui, en fait, occupent la plus grande partie du texte – ne représentent pas qu’une simple illustration propédeutique de la rhétorique et de son pouvoir sur les personnages, en effet les deux derniers discours de Socrate concrétisent le mouvement dialectique lui-même, selon cette définition qui serait proposée dans la deuxième partie du dialogue : l'exercice de la division (διαίρεσις) et de la réunion (συναγωηή), la méthode qui aide à « parler et penser » (266b). Dans cet article, nous voulons montrer comment les deux discours de Socrate sont des pièces maîtresses pour la compréhension globale de la dialectique dans le Phèdre, dans ses rapports avec la rhétorique, avec la psychagogie et avec le sujet de l'éros. Mots-clés: Phèdre; dialectique; division; reunion; discours. [1] Este trabalho é um recorte da pesquisa de Doutorado, realizada na Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas da Universidade Federal de Minas Gerais, que culminou com a tese defendida em 2019, intitulada: A dialética e as letras: imagens e paradigmas do pensar no Fedro de Platão, depositada e disponível no repositório institucional da UFMG. Data de registro: 01/08/2023 Data de aceite: 24/04/2024. (shrink)

La visión del τόπος ὑπερουράνιος en el Fedro se describe a partir de tres contenidos: la justicia, la sensatez y la ciencia. Solamente de esta última se brinda una mayor precisión. En “‘Der Geistcharakter des Überhimmlischen Raumes’. Zur Korrektur der herrschenden Auffassung von Phaidros 247c-e”, W. Schwabe mostró que este pasaje distingue necesariamente la ciencia “en lo que es” de la ciencia “en lo que ahora denominamos seres”, y que esta última remite a la ciencia como práctica humana de (...) adquisición y transmisión de conocimiento. Luego de revisar sus principales argumentos, examinaré esta distinción en el diálogo completo, especialmente respecto de la ciencia “en lo que ahora denominamos seres”, en dos momentos: 1) el resultado de la visión de la ciencia como memoria, μνήμη, cuando el alma regresa al ámbito sensible, así como su recuperación en la relación erótica y 2) la forma como se relacionan memoria y ciencia en la transmisión del conocimiento, en la crítica de la escritura. La identificación de la ciencia con la “semilla inmortal” contenida en los discursos del dialéctico se vinculará al análisis de la procreación en la belleza en el Banquete y se mostrará que la ἐπιστήμη, en tanto contenido de los λόγοι, expresa la relación dinámica entre las ideas. La diferencia entre la “ciencia en sí” y la “ciencia en nosotros” exige, por tanto, concebirla como un “rasgo estructural” del ámbito eidético, del mismo modo que la justicia en la República y, cabe suponer, la sensatez. (shrink)

El término "expresividad poética" se refiere a las múltiples articulaciones del plano de la expresión, derivadas del valor expresivo del signo lingüístico (ROSSET 1970: 135) y de su particular papel en los dominios poéticos. Los rasgos de significado (como proyección, elevación y relieve) permiten considerar expresivos todos los enunciados poéticos que constituyen un momento particularmente denso en la consolidación formal de la convergencia entre los dos planos (expresión/contenido); por eso se destacan de los otros por su alta densidad de paralelismos (...) estructurales y de isomorfismos, procedimientos responsables de que uno tenga la impresión de que una forma particular de contenido sólo puede ser manifestada por el recorte determinado de una expresión específica. Estas consideraciones tienen un impacto inmediato en la lectura, interpretación y práctica de traducción de poemas, lo que se pretende aquí demostrar, a través del ejemplo de traducción de una fábula de Fedro, escrita en metro yámbico. The term "poetic expressiveness" refers to the multiple joints of the plan of expression, derived from the expressive value of the linguistic sign (ROSSET: 1970, 135) and its particular role in the field of poetry. The features of meaning, such as projection, elevation and salience, make it possible to consider expressive all poetic statements which constitute particularly dense instances in the formal consolidation of a convergence between the two planes (expression/content), and therefore it stands out from the others due to the high density of structural parallelisms and isomorphisms, which are procedures responsible for the impression that a particular form of content can only be expressed by cutting that same specific form of expression out. These considerations have an immediate impact on the reading, interpretation and practice of translating poems, which is intended to be demonstrated here, through an example of translation of a Phaedrus' fable, written in iambic meter. (shrink)

RESUMENNuestro trabajo establece una comparación entre los dos periodos en que Platon realizó Gorgias y Fedro, para comprobar si hubo un cambio en sus concepciones retóricas, éticas y políticas o si, por el contrario,mantiene una undiad de pensamiento sin que se alteren sus creencias básicas sobre tales conceptos. Para realizar nuestro estudio, primero expondremos las ideas fundamentales que Platón presenta en Gorgias sobre retórica, ética y política, posteriormetne haremos lo propio en Fedro y finalmente sacaremos las conclusiones pertinentes (...) en función de nuestro análisis sobre los puntos de consenso o de dusenso en ambos diálogos.PALABRAS CLAVESFEDRO-GORGIAS-PLATON-RETORICAABSTRACTThe present work establishes a comparison between two periods of Plato's thought, in order to analize how his thinking evolved in his rhetorical, ethical and political conceptions. For this reason, two important dialogues have been chosen Gorgias and Phaedrus, in which may topics are developed, linking them with the aspects referred to above in wich one can evaluate whether Plato changed his main conceptions about rhetorical, ethical and political reality or, whather on the other hand, he continued to ahve an unity of thiking thoughout the great period in wich he carried out his intellectual workKEYWORDSGORGIAS-PHAEDRUS-PLATO-RHETORIC. (shrink)

Veremos como no Fedro de Platão há inicialmente dois tipos de desejos, um deles seria o desejo epithymía e o outro seria o desejo hímeros, sendo o último um desejo nobre, retratado exclusivamente na palinódia de Sócrates. Faremos um estudo do campo semântico associado a cada um desses desejos dentro das três recitações iniciais do diálogo, discernindo a natureza de cada um deles, sua potencialidade, direção e desdobramentos. O diálogo evidencia a enunciação controlada desses desejos na trama conceitual platônica, (...) quando Fedro chama a atenção de Sócrates para esse aspecto notável do uso das palavras (tois onómasin, Phdr. 234c7) na recitação de Lísias, assim como Sócrates no fim da palinódia reafirma o vocabulário (tois onómasin, Phdr. 257a5) poético a que foi submetido. Nesse trajeto surge uma leitura fisiológica, discernindo a estática, os movimentos, as direções dos desejos e amizades descritas, assim como suas qualidades e quantidades. (shrink)

El Seminario se proponía ser un estudio pormenorizado de los diálogos de Platón El Banquete y el Fedro , destinado a establecer la naturaleza, funciones y alcances de la filosofía a partir del Eros y de lo que él permite explicar sobre lo que se podría llamar la estructura de la pregunta (Erótesis).

The earliest -- c.1446-7 --complete translation of an authentic dialogue of Plato into a Western vernacular language.

El presente artículo contiene una lectura cruzada del Fedro y el Crátilo en la que se aclaran algunos de sus ejes temáticos centrales con el fin de sacar a relucir las constantes del pensamiento platónico que ambos diálogos comparten. La descripción de la dialéctica presente en el Fedro encaja con una definición socrática del Crátilo que explicita que el nombre es un instrumento al servicio del dialéctico. Todo ello nos lleva a concluir que la técnica dialéctica, además de (...) constituir el principal mecanismo regulador de la oratoria, se postula en los diálogos platónicos como un procedimiento de corrección que permite validar cualquier tipo de proposición y aproximar a la verdad los más variados discursos y representaciones de la realidad. Abstract: The current paper contains a comparative reading of the Phaedrus and the Cratylus. Some of their central topics are here contrasted in order to highlight the characteristic traits of Platonic thought present in both dialogues. The description of dialectic in the Phaedrus fits well with a Socratic definition in the Cratylus which clearly specifies that names are tools at the service of the dialectician. This evidence leads us to the conclusion that -besides being the main mechanism to control and judge rhetoric- dialectical technic appears in the dialogues as the only correcting procedure that makes it possible to verify any sort of proposition and bring speeches and depictions of reality closer to the truth. (shrink)

La presente tesis doctoral se suma al proyecto general del grupo de investigación “Eidos: Hermenèutica, Platonisme i Modernitat”, ofreciendo una nueva lectura e interpretación del diálogo platónico Fedro. La tesis se divide en tres apartados. El primero, que sirve de introducción, establece los objetivos principales de la tesis y el método de trabajo que hemos seguido; además, ofrece toda una serie de consideraciones generales sobre el texto, como su autenticidad, su fecha de composición, una caracterización general de sus personajes (...) y su fecha de acción dramática. El segundo es con diferencia el más extenso de todos y constituye propiamente el núcleo de la tesis. A lo largo de sus once sub-apartados se ofrece una lectura pormenorizada del diálogo, en la que discutimos con algunas de las interpretaciones más relevantes y ofrecemos luz sobre los problemas más sustantivos del diálogo. Por una parte, se analizan las diferentes partes del diálogo, como la escena inicial, cada uno de los tres discursos eróticos, y la discusión posterior sobre la retórica tradicional, la dialéctica y la escritura; por otra, se trata de ofrecer una visión general de cómo se unen entre sí las distintas partes del diálogo y en qué sentido unas derivan de las otras. Esta manera de proceder nos ha permitido encontrar la controvertida unidad dramática y temática del diálogo: de un lado, la segunda parte del diálogo se muestra como una continuación necesaria de la primera; de otro, los temas del amor, el alma, la retórica tradicional y la dialéctica aparecen como diferentes aspectos a tratar para resolver el problema que Platón presenta en la escena inicial del diálogo a través de la figura de Fedro. Por último, el tercer apartado recoge de manera sintética las principales conclusiones del análisis llevado a cabo en desarrollo de la tesis. En él subrayamos el carácter unitario del diálogo y la relevancia capital que tiene la correcta comprensión de esta obra para la consideración de la naturaleza de las obras de Platón en general. (shrink)

Thanks to the exegesis, Iamblichus succeeds in forging a psycho-epistemological doctrine which can boast a remarkable degree of consistency, albeit not always without minor flaws. Notably, the exegesis of Plato’s Phaedrus plays a pivotal role in constructing this system, despite moving not from phrases of the dialogue, but simply from single words, like κυβερνήτης and ἡνίοχος. Iamblichus’ anathema against Plotinus’ psychology makes Socrates’ palinode the sacred text from which to elicit those formulae of orthodoxy bound to be devoutly recited by (...) posterior Platonists, like Hermias of Alexandria. Indeed, in this text the divine Plato has revealed the essence of the triad νοερόν, νοητόν, κριτήριον, whose each element is susceptible of being dichotomized: νοερόν in νοῦς and ἕν, νοητόν in νοητόν and ἀκρότατα νοητά, κριτήριον in καθαρμός/φιλοσοφία and ἐνθουσιασμός/θεουργία. The result of this complex and fascinating move is an outstanding proof of philology and philosophy, psychology and epistemology hermeneutics and mysticism. (shrink)

Comentadores de Platão tendem a assumir que o filósofo alterou sua percepção sobre a retórica no decurso do tempo. Geralmente, tais comentadores se concentram nas críticas de Sócrates à retórica no Górgias e na reivindicação de uma retórica filosófica no Fedro para constatar uma descontinuidade fundamental no tratamento platônico à retórica. De maneira oposta, o meu objetivo será demonstrar uma continuidade fundamental nas considerações platônicas sobre a retórica, suplantando as evidências textuais comumente analisadas neste debate com algumas passagens da (...) Apologia, Banquete e Leis. Tanto num diálogo inicial, como a Apologia, quanto num muito posterior, como as Leis, está em operação o mesmo procedimento: uma distinção cuidadosa entre uma boa e uma má retórica. Basicamente, se a retórica se imbuir de valores filosóficos e se orientar pelo bem da alma do interlocutor, então é acolhida por Platão. Em contrapartida, se a retórica rejeitar tais valores e orientação, então é condenada. (shrink)

Alexander of Aphrodisias, Aristotle’s commentator par excellence, rarely engages with Plato. In the present paper, however, we see him at work as an exegete of a passage in the _Phaedrus_ (245c5-9), in which Plato argues for the immortality of the soul based on its self-motion. In this paper, I focus on two ways in which Alexander deals with the passage. In his commentary on Aristotle’s _Prior Analytics_ (CAG II 1), Alexander employs the same approach to the _Phaedrus_ that he uses (...) with Aristotle’s treatises: he puts an informal argument expressed in ordinary language into the more formal shape of a syllogism. This does not mean that Alexander gives his approval to Plato’s theory. In fact, in his commentary on Aristotle’s _Topics_ (CAG II 2), Alexander introduces a polemical discussion of the same Platonic argument. Commenting on Aristotle’s denial that the soul is a self-moving substance (_Top_. IV 1.120b21-29), Alexander spells out the implicit reference to the _Phaedrus_ and criticizes Plato’s argument for not taking into account the difference between an accidental property of the soul and the essential characteristics by which it is defined. Plato’s theory of self-motion is partly accepted by Alexander and partly criticized. This paves the way for how the theory will be applied in the Aristotelian tradition, not to the soul, as in Plato, but to the ensouled body, either of the living being or of the heavens. (shrink)

As narrativas fabulísticas foram transmitidas, no início, oralmente, pelos antigos. Assim que o homem começou a falar e a observar o que acontecia à sua volta, sentiu a necessidade em expor, através das fábulas, o comportamento humano. A presente pesquisa tem como objeto a exposição de alguns instrumentos, na fábula de Fedro “O boieiro e a Lebre”, que possibilitam em maior ou menor grau aproximar-se da oralidade. Julgamos que o texto, apesar de todas as limitações, não deixa de sugerir (...) alguns conceitos da análise da conversação através do diálogo, ou seja, há vestígios da oralidade no texto selecionado, embora o latim não seja mais falado. Convém enfatizar que a língua falada não deixa de estar refletida na fábula. (shrink)

O artigo trata da articulação entre a tratativa platônica acerca da escrita, notadamente no diálogo Fedro, e a letra de Clarice Lispector quando se propõe pensar o ato de escrever. Salvaguardadas as diferenças, o abismo temporal e o ponto de partida que está na criação literária e filosófica, a saber, todo o anacronismo de que faço uso para colocar Clarice e Platão em diálogo, o caráter vital, de uma escrita inquietante, forma e conteúdo ao mesmo tempo, não será essa (...) também a empreitada de escrita dos diálogos? Se for assim, como vamos construir um objeto filosófico em Platão que se enquadre nas duas margens? Como saberemos de que se trata essa filosofia? O objetivo é comparar a crítica de Platão, sugerindo que, diferente da leitura usual, de que o filósofo condena a escrita por se filiar à cultura da oralidade, aos textos em que Clarice propõe o ato de escrever como uma espécie de terapia da alma e como phármakon contra a incompreensão. Palavras-chave: Escrita; Farmácia; Filosofia; Literatura; Terapia. Clarice and Plato's pharmacy: writing and self-knowledge Abstract: The article deals with the articulation between Plato's dealings with writing, notably in the dialogue Fedro, and Clarice Lispector's texts when she proposes to think about the act of writing. Safeguarding the differences, the temporal abyss and the starting point that is in literary and philosophical creation, namely, all the anachronism that I use to put Clarice and Plato in dialogue, the vital character of a disturbing writing, form and content at the same time, isn't this also the task of writing the dialogues? If so, how are we going to construct a philosophical object in Plato that fits both sides? How do we know what this philosophy is about? The objective is to compare Plato's criticism, suggesting that, unlike the usual reading, that the philosopher condemns writing for being affiliated with the culture of orality, with the texts in which Clarice proposes the act of writing as a kind of therapy of the soul and as a pharmakon against misunderstanding. Key-words: Writing; Pharmacy; Philosophy; Literature; Therapy. La pharmacie de Clarice et Platon : écriture et connaissance de soi Résumé: L'article traite de l'articulation entre le rapport de Platon à l'écriture, notamment dans le dialogue Fedro, et les des textes de Clarice Lispector lorsqu'elle propose de penser l'acte d'écriture. Sauvegarder les différences, l'abîme temporel et le point de départ qui est dans la création littéraire et philosophique, à savoir tout l'anachronisme que j'utilise pour faire dialoguer Clarice et Platon, le caractère vital d'une écriture inquiétant, forme et fond à la fois, n'est-ce pas aussi le travail d'écriture des dialogues? Si oui, comment va-t-on construire chez Platon un objet philosophique qui va des deux côtés? Comment savons-nous de quoi parle cette philosophie? L'objectif est de confronter la critique de Platon, suggérant que, contrairement à la lecture habituelle, que le philosophe condamne l'écriture comme étant affiliée à la culture de l'oralité, avec les textes dans lesquels Clarice propose l'acte d'écrire comme une sorte de thérapie de l'âme et comme un pharmakon contre l'incompréhension. Mots-clés: Ecriture; Pharmacie; Philosophie; Littérature; Thérapie. Data de registro: 01/08/2023 Data de aceite: 30/102024. (shrink)

O amor é um tema presente nas mais diversas obras platônicas, das quais constitui grande referência: Fedro, Lísis, República e, o mais importante e especialmente dedicado ao tema, Banquete. Para Platão, o amor é a base da educação. O mesmo dirá Rubem Alves na contemporaneidade. Interessa-nos, então, entender esse amor platônico que leva o nome de Eros - a partir, sobretudo, das obras Banquete e Fedro - e apontar, seguindo o caminho da pedagogia rubemsiana, sua importância como instrumento (...) e base para a educação contemporânea. (shrink)

En la intimidad del diálogo de corazón a corazón entre Macrina y Gregorio en el De Anima et Resurrectione, se puede percibir no sólo una dialéctica: pathos–logos, maestro-discípulo, fe-ciencia; sino también, una estructuración del diálogo inspirada en el Fedro, en la que tras la tesis y la antítesis, se busca como fruto pedagógico del diálogo una síntesis de los elementos en cuestión. Este trabajo analizará los símbolos del caballo y los ojos, su relación en términos pedagógicos y mistagógicos, así (...) como la posibilidad de entender la educación como un diálogo cor ad cor. Estos dos dispositivos retóricos que también están presentes en De Vita Moysis e In Canticum Canticorum, le permiten al Niseno dialogar con la filosofía y la Sagrada Escritura en medio de su quehacer teológico. En este sentido, se analizará la introducción al diálogo, explorando también la estructura del discurso y su relación con el Fedro (1), para luego analizar los símbolos del caballo y los ojos (2), estableciendo algunas relaciones con De Vita Moysis e In Canticum Canticorum que permiten profundizar en la pedagogía cor ad cor de Macrina hacia Gregorio (3), para finalizar con una breve conclusión. (shrink)

Aproximem-se um pouco, filhas de Júpiter! Vou demonstrar que o único acesso a essa sabedoria perfeita, a que chamamos a cidadela da felicidade, é através da loucura. Erasmo, Êloge de la folie. Resumo: Sócrates, no Fedro, se diz louco por discursos (228b), nos diz também que o vulgo vê o filósofo como louco (parakínon 249d) justamente por não reconhecer que ele está divinamente inspirado. Assim, no Fedro, os maiores bens nos são transmitidos através da loucura (manía), quando são (...) enviados como uma dádiva dos deuses (244a). Contudo, há um tipo de loucura como doença e outro proveniente da liberação divina do comportamento habitualmente aceito (265a). E é esse segundo tipo de loucura que a filosofia promove, uma conexão noética. Há uma quebra de convenções que ocorre por meio do um desvio criativo, que pode ser facilmente confundido com um desvio patológico, mas na realidade é um processo que envolve o conhecimento de si e, por conseguinte, o cuidado de si, portanto uma perspectiva filosófica e terapêutica. Palavras-chave: Fedro; Mania Divina; Inspiração; Filosofia. Divine ManiaAbstract: Socrates, in Phaedrus, says he is crazy for speeches (228b), and he tells us as well that common folk see the philosopher as a mad person (parakínon 249d), precisely for not recognizing that he is divinely inspired. Thus, in Phaedrus, the greatest goods are transmited to us through madness (mania), when sent as a gift from the gods (244a). However, there is a kind of madness as a disease and another one that comes from divine liberation from usually accepted behavior (265a). It is the second kind of madness that philosophy promotes, a noetic connection. There is a breach in convention that occurs through a creative deviation, which could be easily mistaken for pathological deviation, but rather is a process involving knowledge of oneself and, therefore, selfcare, hence a philosophical and therapeutic perspective. Keywords: Phaedrus; Divine Mania; Inspiration; Philosophy. Manie Divine Résumé: Socrate, dans Phèdre, se dit fou de discours (228b), et il nous dit aussi que les gens ordinaires voient le philosophe comme un fou (parakínon 249d), précisément pour ne pas reconnaître qu'il est divinement inspiré. Donc, dans Phèdre, les plus grands biens nous sont transmis par la folie (manie), lorsque ils sont envoyés comme un cadeau des dieux (244a). Pourtant, il y a une sorte de folie comme une maladie et une autre qui vient de la libération divine du comportement socialement acceptable (265a). C'est le deuxième genre de folie que la philosophie promeut, une connexion noétique. Il y a une rupture de convenance qui se produit par une déviation créative, qui peut être facilement confondue avec une déviation pathologique, mais qui est plutôt un phénomène qui implique la connaissance de soi, et donc le soin de soi, par suite une perspective philosophique et thérapeutique. Mots-Clés: Phèdre; Manie Divine; Inspiration; Philosophie. Data de registro: 02/08/2023 Data de aceite: 18/10/2023. (shrink)

La frase sobre el logos escrito como “reflejo” del discurso vivo y animado del que sabe (cf. Fedro, 276a8-9) hay que referirla al diálogo platónico: “el que sabe” es el dialéctico, que gracias a los conocimientos a los que ha accedido por medio de la teoría de las Ideas, “sabe cómo es la verdad” (ibid., 278c4-5). Tres capacidades tiene, según Platón, solo el discurso vivo del “que sabe”: puede responder las preguntas que se le planteen, puede buscar el receptor (...) adecuado o quedar en silencio ante aquellos que no tienen que ver con filosofía y, en caso de un ataque, puede acudir en ayuda de su argumento con cuestiones que pertenecen a un nivel superior (cf. ibid., 275d4-276a9, 278c4-e3). El análisis de estas expresiones de Platón en su contexto muestra que la interpretación usual que, desde hace casi 200 años, le atribuye estas capacidades de “el que sabe” al diálogo escrito, no hace justicia al texto de la crítica de la escritura y va en contra de su sentido. Esta constatación exige una orientación radicalmente nueva de la hermenéutica de los diálogos platónicos. Hay que reconocer que Platón concibió sus diálogos (cada uno en particular y todos en conjunto) como unidades literarias y filosóficas que no tienen un carácter autárquico. Los diálogos apuntan consistentemente más allá de ellos mismos hacia la doctrina oral de Platón. --- “Reflection of the living discourse. ¿What is a Platonic dialogue and what does it pretend?”. Plato’s word in the Phaedrus about the written logos as an “image” of the living logos of the man who knows (cf. Phaedrus, 276a8-9) has to be referred to his own dialogues: the “man who knows” is the dialectician, who “knows the truth” (cf. ibid., 278c4-5) thanks to the insights he has gained by way of his use of the Theory of Ideas. There are three things, according to Plato, which can be achieved only by the living logos of “the man who knows”: his logoscan give answers to new questions, can choose the right sort of recipient and remain silent to those who have nothing to do with philosophy, and, in case it should be attacked, it can help its argument with “things of higher importance” (cf. ibid., 275d4-276a9, 278c4-e3). An analyse of these views and concepts of Plato in their context shows that the conventional interpretation, current since almost 200 years, according to which the written Platonic dialogue can do the same three things as the “man who knows”, is contrary to the wording of Plato’s “Criticism of Writing” and incompatible with its sense. This result leads to a new orientation regarding the hermeneutics of the Platonic dialogue. We have to acknowledge that Plato did not mean his dialogues (each one by itself, and their entirety as a whole) to be autarchic of self-sufficient literary entities. The dialogues point consistently beyond themselves to Plato’s oral teaching. (shrink)

Abbozzando nel Fedro una indagine genealogica sull’origine dell’arte, Platone coglie un tratto fondamentale. Si tratta del legame assai profondo che unisce l’arte alla regina delle proprietà estetiche, la bellezza. L’arte è portata a ricercare costantemente la bellezza, questa la tesi, poiché alla sua origine vi sarebbe una tensione erotica che trova nella bellezza, insieme, una via privilegiata di espressione e un elemento di attrazione. Una seconda e non meno autorevole genealogia dell’orig...

Neste artigo, submetendo a breve análise a digressáo sobre a maiêutica “socrática”, tentamos demonstrar em que medida a escolha dos personagens do Teeteto de Platáo determina a natureza do debate desenvolvido ali. Inspirados pelo critério hermenêutico da escola de Tübingen-Miláo , julgamos que a recomposiçáo dos perfis dramático-biográficos daqueles personagens, em plena harmonia com a teoria do escrito-jogo de Platáo apresentada na parte conclusiva do Fedro e completada, em seu aspecto dramático-compositivo pelo livro III da República , seja elemento (...) central para um correto ajuste de perspectiva a partir da qual deve-se ler o diálogo. Nesta sede, recorremos também a alguns passos do tratado matemático exposto no VII livro da República de Platáo, texto fundamental para a reconstruçáo dramática dos personagens do Teeteto e, por via de consequência, para uma correta justificaçáo da leitura que propomos. (shrink)

Não é fácil demarcar a diferença entre as concepções platônicas de Eros e Philia. Nos diálogos mais voltados para o assunto, como Lísis, Banquete e Fedro , identificamos uma sobreposição dos dois temas, tal que o exame de um acaba por remeter ao exame do outro. No Lísis , enquanto a Philia constitui-se como o foco da discussão de Sócrates com Menexeno, o diálogo traz como pano de fundo e com forte apelo dramático o amor de Hipótales por Lísis. (...) No Banquete , apesar de ser Eros o tema central do diálogo, tem-se a partir do discurso de Pausânias a diferenciação entre dois tipos de Eros , de modo que o mais belo deles em muito se assemelha ao que se entende por Philia . No Fedro , por sua vez, esta aparece como um Eros mitigado. Pretendo mostrar que, nos diálogos supracitados, Platão se vale da aproximação entre Eros e Philia para fundamentar sua própria concepção de Philos sophía , na qual Eros desempenha um papel decisivo. Mais precisamente, uma concepção de filosofia na qual o que é Belo ( Eros ) deve assimilar o que é Bom ( Philia ). Para tanto, lança mão das seguintes teses: 1. O desejo é causa tanto de Eros quanto de Philia e, enquanto tal, pressupõe uma relação entre amantes/amigos; 2. O desejo é marcado por uma falta (presente ou futura); 3. O que falta é na verdade algo que foi perdido; 4. O desejo é o movimento da alma para recuperar algo perdido, a saber, a contemplação do Belo. 5. A filosofia é o percurso, guiado por Eros, para o reencontro do Belo. (shrink)

Psiche sets up a close-knit comparison between the psychology of Plato's Republic and Freud's psychoanalysis. Convergences and divergences are discussed in relation both to the Platonic conception of the oneiric emergence of repressed desires that prefigures the main path of Freud's subconscious, to the analysis of the psychopathologies related to these theoretical formulations and to the two diagnostic and therapeutic approaches adopted. Another crucial theme is the Platonic eros - the examination of which is also extended to the Symposium and (...) Phaedrus - taken up explicitly by Freud in relation to the concept of libido. Finally, the author also addresses the two themes - of, inter alia, a metapsychological nature - inherent to the moral dimension. -/- Psiche istituisce un confronto ravvicinato tra la psicologia della "Repubblica" di Platone e la psicoanalisi di Freud. Convergenze e divergenze vengono discusse in relazione sia alla concezione platonica dell'emersione onirica dei desideri repressi, che prefigura la via regia per l'inconscio di Freud, sia all'analisi delle psicopatologie correlate a tali impostazioni teoriche, sia ai due approcci diagnostici e terapeutici adottati. Altro tema cruciale è l'eros platonico - la cui disamina viene estesa anche al "Simposio" e al "Fedro" - ripreso esplicitamente da Freud in relazione al concetto di libido. L'autore affronta, infine, le due tematizzazioni, di natura metapsicologica e non solo, inerenti alla dimensione morale. (shrink)

Este trabajo apunta a realizar un análisis a partir de la lectura de Derrida del Fedro platónico en su ensayo La pharmacie de Platon. En tres apartados, Derrida trabaja los conceptos de phármakon, pharmakeus y pharmakós. No obstante, pareciera que el concepto de phármakon se presenta como un fenómeno jerárquico frente a los otros dos términos. La riqueza de este concepto radica en su ambigüedad e imposibilidad para ser traducido, ya que cuenta con una doble ‘naturaleza’: la de veneno (...) y la de remedio. Nos interesa mostrar que, a pesar de la indecibilidad, polisemia e intraducibilidad del concepto de phármakon, existen razones para pensar al pharmakós, concepto que Platón no utiliza en su obra, pero que no por eso se encuentra ausente, como la otra cara del phármakon. El pharmakós es conocido como el ‘chivo expiatorio’, aquel sujeto que, como parte de un ritual de purificación comunitaria propio de la religión griega, se expulsa de la ciudad para extirpar los males que la aquejan. Se busca, entonces, rescatar la importancia del pharmakós, encarnada en la figura de Sócrates, entendida como una existencia parasitaria que, por medio del phármakon, se elimina de la ciudad. (shrink)

O presente trabalho tem como objetivo apresentar a rearticulação do problema do amor na obra da classicista e poeta Anne Carson. Em seu livro Eros, the bittersweet, Carson realiza uma reconstrução do problema do amor na tradição helênica. A operação, porém, não se restringe a uma mera reconstrução histórica, visto que as elaborações conceituais da autora acabam pondo o problema do amor como um tipo de situação que tem sua força justamente na transcendência das condições particulares. Analisaremos, portanto, como Carson (...) concebe os contornos da dinâmica do amor como uma relação entre amante, amado e a distância entre eles, a partir das obras de Safo de Lesbos. Em seguida, discutiremos no artigo como, a partir dessa concepção da relação amorosa, a autora elabora, por meio de uma leitura do diálogo Fedro de Platão, os desdobramentos do problema do amor na questão da composição dos sujeitos e nas experiências do tempo e do espaço. No fim, procuramos demonstrar como a obra de Carson nos fornece uma visão renovada do problema do amor. (shrink)

Otloh de San Emeramo (Regensburg 1010-1070) accede al pensamiento de Platón a través de los escritos de los (neo)platónicos. Lee a los pitagóricos, a poetas romanos como Virgilio, Horacio, Lucano, Terencio, Juvenal, Fedro, Marciano Capella y, sobre todo, fue admirador y estudioso de Pseudo-Dionisio Areopagita –pretendió trasladar sus restos a San Emeramo, porque allí habría predicado–, a quien aborda a través de la traducción que realizara Juan Escoto Eriúgena. Estos pensadores le permiten distinguir el sentido “móvil” de la dialéctica, (...) en tanto ejercicio de ascenso y descenso al ámbito inteligible para comprender el sensible. Aplica la dialéctica como un arte para aproximarse a la verdad cuyo movimiento veremos ejemplificado en el encadenamiento de razonamientos, el análisis de sus contradicciones y el intento de su refutación para dilucidarlas y aceptar la duda como algo humano, de lo que no se puede escapar. Por ello compartimos fragmentos e interpretaciones en las que se vislumbra que las “ideas” tienen diferentes status ontológicos, motivo por el cual sus argumentaciones revisten el carácter de posible, accesible, opinable, aproximado, sin alcanzar la verdad absoluta. (shrink)